O Ministério da Educação decidiu realizar a reaplicação da PND em 11 escolas do país! A decisão do ministro Camilo Santana, divulgada nesta terça-feira (28), veio após relatos de desorganização em várias escolas durante a aplicação da prova. A primeira edição da PND (Prova Nacional Docente) ocorreu no último domingo, 26 de outubro, sob organização do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Entre os problemas observados estavam salas superlotadas, participantes fazendo a prova em pátios e refeitórios, além de pessoas dividindo mesas e carteiras. Professores também contaram que alguns candidatos responderam às questões em grupo, trocando informações e até gravando o exame.
A prova tem como objetivo melhorar a formação docente, estimular concursos públicos e ampliar o número de professores qualificados nas redes públicas. Ela integra o programa Mais Professores para o Brasil, que reúne ações de valorização, qualificação e incentivo à docência na educação básica.
O que diz o Inep sobre a reaplicação da PND
O Inep, responsável pela prova, informou que será feita uma nova aplicação em data ainda não definida. A nova avaliação será equivalente à original, seguindo os mesmos critérios técnicos utilizados no Enem.
A primeira edição da PND foi aplicada em 2.637 locais de prova, distribuídos por 751 municípios brasileiros. Segundo o MEC, não haverá custos adicionais para os professores nem para o governo com a reaplicação.
Professores de várias regiões do Brasil relataram problemas durante a aplicação da Prova Nacional Docente. Entre os registros confirmados, há casos em escolas do Piauí e do Rio de Janeiro, o que mostra que as falhas não ficaram restritas a uma única localidade.
Os resultados da Prova Nacional Docente terão validade de 3 anos e a partir de 2026, o desempenho obtido na PND poderá ser utilizado por secretarias de educação estaduais e municipais como critério único ou complementar em processos seletivos e concursos para professores.