Pedagogia do Oprimido: obra e sua importância para concursos de pedagogia

Você está com seus conhecimentos sobre o livro Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire em dia?

Assim como outras obras deste grande educador e filósofo brasileiro, este livro possui grande importância nacional. Tanto em relação ao pensamento e prática pedagógica no ensino, quanto peso e relevância em concursos para pedagogia por exemplo.

Por conta disso, é fundamental que todo estudante de pedagogia, ou quem já é formado e se prepara para concursos, conheça essa obra.

Neste artigo, vamos mostrar vários pontos importantes do livro. Desde sua época de lançamento, o que é essa forma de pedagogia, legado, peso na educação e concursos para professor e muito mais.

Sem mais delongas, vamos começar.

Pedagogia do Oprimido: lançamento e legado para educação

O livro Pedagogia do Oprimido foi escrito no ano de 1968 pelo pedagogo, educador, filósofo e escritor pernambucano Paulo Freire. E é considerado como um dos livros mais importantes de toda a obra do autor.

O livro foi escrito por Paulo Freire no Chile enquanto o autor encontrava-se exilado. A obra foi proibida no Brasil por 6 anos, sendo publicada aqui no país apenas no ano de 1974.

A pedagogia do oprimido é um livro escrito na forma de um ensaio e que é dividido em apenas quatro capítulos.

Este livro de Paulo Freire detém um legado muito grande e um impacto gigante na educação e na pedagogia. Tanto que hoje esta é a terceira obra mais citada em toda a literatura das ciências humanas no Brasil.

E não é o terceiro mais citado apenas no nosso país, é o terceiro livro mais citado em cursos de humanas em todo mundo.

Em parte, por influência direta deste livro, Paulo foi convidado para ser um professor visitante na Universidade de Harvard. Outro ponto que evidencia seu grande legado é a presença na metodologia de ensino de milhares de professores.

Ainda, o livro é aclamado como um dos textos principais que fundamentam a chamada pedagogia crítica.

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O que é pedagogia do oprimido de Paulo Freire

Agora você sabe como a pedagogia do oprimido foi lançada e também um pouco de seu legado no mundo.

Mas, se você ainda não leu o livro ou apenas ouvir falar de forma rasa sobre ele, pode estar se perguntando o que é essa pedagogia. E é isso que vamos responder para você agora mesmo.

De modo geral, a pedagogia do oprimido é um livro que visa trazer uma nova proposta pedagógica. Que essencialmente trata de promover uma nova forma de relacionamento entre estudante, professor e sociedade.

No livro, também aborda duas formas de educação e faz contraponto entre elas para demonstrar o que é a pedagogia do oprimido. Essas duas formas de educação são, para Paulo Freire, a educação opressora e educação libertadora.

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Capítulos do livro: como a pedagogia do oprimido está dividida

O livro Pedagogia do Oprimido possui apenas quatro capítulos onde o autor realiza seu ensaio.

Os capítulos desta obra de Paulo Freire são os seguintes:

• Justificativa da Pedagogia do Oprimido;
• A Concepção “bancária” da educação como instrumento da opressão Seus pressupostos, sua crítica;
• A dialogicidade: essência da educação como prática da liberdade;
• A teoria da ação antidialógica.

Em cada um desses capítulos do livro o autor usa de reflexões para apresentar o tema. Os capítulos por sua vez possuem subdivisões para aprofundar ainda mais suas ideias, destrinchando a pedagogia do oprimido em detalhes.

Seu ponto auge e mais importante para fins estudos para concursos é a teoria da ação antidialógica.

Teoria da Ação Antidialógica: o ponto alto da pedagogia do oprimido

A Teoria da Ação Antidialógica é tida como o ponto fundamental de todo o livro Pedagogia do Oprimido.

Ela está centrada na necessidade de conquista e ação dos dominadores sobre os oprimidos. Que preferem dividir poder entre si para manterem a opressão, ao mesmo tempo em que deixam a invasão cultural e manipulação desqualificar a identidade dos oprimidos.

Ela está estabelecida em quatro características principais:

• Conquistar: a necessidade de conquista se dá desde as mais duras às mais sutis; das mais repressivas às mais adocicadas, como o paternalismo;
• Dividir para manter a opressão: na medida em que as minorias vão submetendo as maiorias ao seu domínio e poder;
• Manipulação: através da manipulação, as elites dominadoras vão tentando conformar as massas populares a seus objetivos. E quanto mais imaturas, mais dominadas pelas elites dominadoras que não querem que se esgotem seus poderes;
• Invasão cultural: a invasão cultural é a penetração que fazem os invasores no contexto cultural dos invadidos, impondo a estes sua visão de mundo enquanto lhes freiam a criatividade, ao inibirem sua expansão.

Pedagogia do Oprimido em concursos para professor: presença e peso deste livro

Devido sua importância e uso nos meios acadêmicos, sendo a terceira obra mais citada em cursos de humanas, é visível a importância da pedagogia do oprimido nos concursos.

No Brasil, praticamente todos os concursos para pedagogia possuem questões retiradas a partir de trechos deste livro. E mais, muitas questões dos concursos para educação tem ligação direta com esta obra.

E que sem o estudo e conhecimento do livro, dificilmente podem ser respondidas da forma certa.

O peso das questões relacionadas a este livro nos concursos públicos para pedagogia varia bastante. Mas normalmente, as questões possuem um peso de importância média para alta nos resultados finais dos concursos.

Por isso, é muito importante sempre dar a devida atenção a esta obra na hora de estudar para concursos de pedagogia. Pois sem considerar este livro nos seus estudos, será muito mais complicado passar e ser aprovado em um concurso para área educacional.